segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

BORBOLETA

Pra onde vais no seu voar?

Rumo vacilante e trêmulo

De asas ligeiras e calado pousar?

Tuas asas deslizam

Num lindo rodopio

Por tantos lugares

E as flores a beijar.

Passas por mim nesta órbita intensa

Numa secreta indiferença

Que a minha figura dispensa

Repousa no oposto

É com lúcido desgosto

Percebo assustado

O teu rastro é meu”

E que levas contigo?

Pelo silêncio, perigo...

Dessa tua distração?

Minha beleza, tua beleza

É tanta ginga, tanta...

Que sobra um coração

Antônio de Pádua - 1001

Representação imagética por Silvana -3001


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